Tradições - Véu da Noiva e Grinalda

A origem do uso do véu esta na antigüidade quando era usado como parte do vestuário feminino, principalmente pelas mulheres da nobreza, pois sua pele devia ser clara. As camponesas tinham a pele escura curtida pelo sol. A função do véu era proteger os cabelos e a pele do rosto e pescoço contra danos causados pelo sol e pelo vento.
O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia e que foi criado para proteger a noiva de mau olhado e também de outros possíveis admiradores. Assessoria para casamentos
Na Idade Média, o uso do véu entre as mulheres dos povos Anglo-saxões se dava apenas entre as mulheres casadas, e jovens solteiras não podiam usa-lo.
O véu tem seu significado religioso no Cristianismo pois ele aparece em todas as representações de Maria, Mãe de Jesus Cristo. O uso do véu na igreja era comum antes da década de 1960.
O véu da noiva também esta ligado a mitologia, pois Ishtar, a antiga Deusa do Amor, surgiu das profundezas e os vapores da terra e do mar cobriram-na " como um véu ".
O véu é uma peça misteriosa pois ao mesmo tempo que esconde, destaca a beleza da donzela.

A grinalda é o arranjo colocado sobre a cabeça da noiva, como tiara, coroa, flores etc. Ela tradicionalmente serve para destacar a noiva das demais convidadas, fazendo-a parecer com uma rainha. É símbolo de status e riqueza: quanto mais luxuosa, mais poderosa é a sua dona. Está explicado porque as rainhas normalmente casam-se com tiaras ou coroas com pedras preciosas, muito lindas e imponentes, não?Hijab (véu), quer dizer, em árabe, 'o que separa duas coisas'. O véu da noiva significa separar-se da vida de solteira, para entrar em uma nova vida; a de esposa.


O véu dá a noiva uma aura angelical, quase divina, por isso é considerado símbolo da pureza e foi incorporado ao traje da noiva, devendo então ser sempre no tom branco. Historicamente, as noivas usavam o véu caindo sobre as costas no dia do matrimônio como prova de virgindade e da cor branca para ressaltar a pureza.

Pelo fato de apenas as mulheres virgens poderem usar o véu, essa idéia permanece até os dias de hoje e faz parte dos costumes, portanto a noiva que casa-se pela segunda vez não deve usar véu na cerimônia de casamento.
Os primeiros véus feitos de tule de seda datam do século dezenove.
O véu é um acessório que oferece charme e requinte para a noiva, assim como o vestido longo, da-lhe a impressão de estar se trajando como uma princesa o véu vai alem tornando-a uma rainha! O que não deixa de ser verdade, já que a noiva é a pessoa mais importante no dia do casamento, vindo após ela, apenas o noivo.
O véu deveria ser transparente, normalmente usado por noivas no dia de seu casamento. Antigamente achava-se que o véu concedia alguma defesa mágica devido à sua natureza santificada

Segundo os judeus o motivo pelo qual o rosto da noiva é coberto antes e durante a chupá é que este é um momento tão especial que atrai a Presença Divina e Ele fica literalmente pairando sobre o semblante da noiva. Este é o motivo pelo qual muitas pessoas pedem para a noiva pensar neles durante a chupá, pálio nupcial, pedindo por sua saúde ou para terem filhos, etc.
Mas os judeus dizem que não se deve olhar para Deus diretamente tal qual Moshê Rabênu (Moisés) falou com Ele na sarça, no deserto. Assim sendo, as pessoas mais religiosas realmente colocam um véu mais opaco ou cobrem totalmente o rosto da noiva. Outras pessoas colocam um véu apenas simbolicamente. Ao conhecer o verdadeiro motivo de cobrir a noiva, certamente não será tão difícil usar um véu um pouco mais espesso.

No casamento judeu a noiva usa um véu durante a cerimônia. A tradição tem origem na história de Rebeca que se cobriu com um véu, quando viu e aproximou-se do futuro marido, Isaac. (Gênesis 24:65)

Sabia que o costume das noivas taparem a cara com um véu deriva de uma superstição com milhares de anos? Quase todas as superstições relativas ao dia do casamento têm a ver com a crença pagã de que a noiva era um alvo preferencial dos maus espíritos. Para que estes não a reconhecessem, a noiva escondia o rosto com panos e fazia-se rodear de mulheres vestidas de modo idêntico. Esse costume deu origem ao véu de noiva e ao cortejo de damas de honra.





Tradições - Chuva de Arroz

O arroz que se lança aos noivos é um dos ritos mais antigos e é símbolo de fartura, vida, fertilidade e abundância.
Por isso, os convidados atiram mãos cheias de arroz aos recém-casados, para desejar que tenham vida próspera e muitos filhos.
A tradição de jogar arroz sobre os noivos no final da cerimônia de casamento vem de um ritual chinês. Há mais de 2.000 anos antes de Cristo, os chineses já consideravam o grão como símbolo de fartura, frutificação e prosperidade.
Acreditava-se que comer arroz e outros grãos garantia saúde, riqueza e felicidade.
Lançar arroz nos noivos, exprimia o desejo de fertilidade para o casal.
Conta-se que o costume teve origem na China há mais de 2 mil anos antes de Cristo. No casamento de sua filha, um Poderoso Mandarim quis dar prova de fartura e ordenou que a cerimônia fosse realizada sob uma “chuva” do cereal.
Lenda ou realidade, o fato é que o costume não foi extinto, e continua firme e forte em nossa cultura, e a maioria das noivas faz questão da chuva de arroz.
Hoje, porem o ato já se modernizou. Atualmente, quando se joga arroz, este é colorido ou vem em lindas embalagens. Também, há quem prefira jogar pétalas de rosa ou ainda pequenos corações de papel ou de pasta americana. Basta usar a criatividade nessa hora!!

Algumas inspirações:


Tradiçoes - A origem do buquê.

A tradição do buquê de noiva está ligada a simbologia da vida, já que as flores são os órgãos reprodutores das plantas, portanto está ligada a fertilidade. Acredita-se que o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.

Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado diferente. As ervas para proteção (os alhos, por exemplo, eram usados para espantar os maus espíritos) e as flores, símbolos representando os sentimentos da noiva: a hera, símbolo de fidelidade; o lírio, símbolo da pureza; as rosas vermelhas, símbolo do amor; as violetas, símbolo da modéstia; não-te-esqueças-de-mim, símbolo do amor verdadeiro; flores de laranja, fertilidade e alegria ao casal.
Todos os votos, ao final da cerimônia, eram concedidos pela noiva a quem conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela, surgindo o costume de a noiva lançar o buquê.

Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas.

Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.

Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.

Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.

Nos dias de hoje, o buquê é essencial para que o traje da noiva esteja completo. Ele pode ser feito de flores naturais ou artificiais.
Nos casamentos realizados na parte manhã ou a tarde, é aconselhável que o buquê seja de pequeno ou médio porte e com flores do campo ou flores coloridas, já para as cerimônias a noite recomenda-se buquê maior com flores mais nobres e chamativas.

O importante é você escolher um buquê de acordo com seu vestido e personalidade e caso você não queira se desfazer do buquê então faça outro para ser tradicionalmente jogado às convidadas.

Tradiçoes - De onde surgiu a tradição do vestido branco de noiva?

O vestido branco, foi usado pela primeira vez pela rainha Vitória, da Inglaterra, em seu casamento com o príncipe Albert, em 1840.
Ela padronizou a cor, lançando moda às noivas, que passaram a usar o branco e variações da cor, como champagne e marfim.
Com o passar do tempo, o branco tornou-se o preferido, por transmitir pureza, castidade e inocência.
Atualmente, algumas noivas inovam e usam vestidos coloridos, com toques de vermelho, azul e até amarelo.